Maria Filó Blog | Dicas e Inspirações de Moda
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História da lingerie: conheça a origem

A moda acompanha os acontecimentos históricos em todos os sentidos. O que acontece no mundo sempre impacta de alguma forma o modo de vestir (e vice-versa!). Por isso, nossa aula de moda de hoje vai embarcar na história da lingerie.

Assim como os modelitos que a gente desfila por aí, as roupas de baixo também evoluíram com o passar dos anos e marcaram fases importantes da vida das mulheres. Nossa linha do tempo fashion vai falar justamente sobre esses marcos lá de trás até os dias de hoje.

Muito da história das mulheres também passa pelo vestuário, dos tipos de peças às modelagens. As lingeries não ficam de fora dessa máquina do tempo da moda. Por trás (e por dentro) de looks, existem sempre propósitos e reflexões a serem feitas. Por isso, embarque com a gente nessa viagem e conheça mais sobre peças que carregam tanta intimidade, sensualidade e beleza.

As primeiras lingeries

Imagens: Daily Mail e Creative Commons

O termo lingerie vem do francês. O significado? Linho. Mas o termo propriamente dito só começou a ser difundido a partir dos anos 1850. Até então, a palavra só era usada para se referir a peças de baixo muito chamativas.

Mas voltando 20 anos no tempo, nos anos 1830, o armário das mulheres era basicamente composto por peças que evidenciavam a silhueta, como espartilhos e corsets. Os adornos nem sempre eram confortáveis, mas faziam parte do vestuário mais romântico da época.

A partir de 1850, as roupas íntimas começaram a tomar mais forma e a serem produzidas com moldes levemente parecidos aos que conhecemos hoje. O corpete para seios foi criado em 1889 por Herminie Cadolle.

A inventora francesa é considerada a criadora do sutiã moderno quando decidiu dividir o antigo espartilho em duas partes. Ufa! A gente agradece Herminie. A peça criada por ela foi revolucionária para a época já que contava com alças para sustentar os seios e se mostrava uma opção mais confortável para o corpo feminino.

Já em 1914, a socialite Mary Polly Jacob criou mais um modelo que viria a ser chamado de sutiã. A nova-iorquina patenteou sua ideia assim como Herminie, pois dessa vez seu diferencial foi ter concebido um modelo feito com duas fitas e dois lenços para dar sustentação aos seios. Seu sutiã foi feito para ser usado com os vestidos de festa da época.

Quando a lingerie começou a ser produzida

Os anos 1920 chegaram para popularizar as roupas íntimas femininas em definitivo. As peças começaram a serem ser produzidas em larga escala nas fábricas. Os tecidos e shapes mais leves começaram a dar o ar de sua graça e tiraram um pouco de cena todo o desconforto que existia antes.

Em 1925, uma peça chamou atenção e fez sucesso no underwear do período. As camiknickers, camisolas curtas costuradas junto com a calcinha, se tornaram populares entre as mulheres. Elas eram usadas por baixo de vestidos casuais ou de festas.

O ar mais provocativo das lingeries começou a aparecer por volta dos anos 1930, quando as Teddy surgiram. A peça era uma espécie de cueca boxer usada por homens, só que mais curta. Ela fazia parte dos pijamas mais sensuais e provocativos da época.

O lado mais sensual das lingeries só começou a se popularizar de fato com as pin ups dos anos 1950. Sutiãs, calcinhas e cintas-liga de renda eram os símbolos desse ar mais sexy feminino. O que para os anos era algo ousado, já que o mood romântico ditava a moda.

As várias possibilidades da lingerie

Imagens: AP

A partir dos anos 1960, foi aberto um leque mais amplo de possibilidades para as mulheres quando o assunto é roupa de baixo. Os sutiãs, revolucionários que só, começaram a ganhar outros formatos e, assim, traziam mais opções para as mulheres escolherem. Outros tipos de alça, de bojo, peças apenas de rendas ou tecidos leves.

Saltando para as décadas seguintes, algumas celebridades eternizaram peças do underwear por seus estilos mais provocativos e que eram contrários às ideias que estavam no imaginário popular. Os bodysuits de Cher e o icônico corset com sutiã de cone de Madonna elevaram o status da lingeries.

Nos anos 1990, as lingeries já faziam parte do vestuário feminino e a diversidade de peças, tamanhos e materiais usados eram ainda maiores. A variedade de sutiãs, calcinhas e afins já era encontrada no mercado com facilidade.

A lingerie nos dias de hoje

Se no início os looks não era exatamente confortáveis, hoje eles dão aula de bem-estar. Ainda por cima, trazem aquela dose de beleza em cada mínimo detalhe. O resultado? Lingeries que são grandes companheiras do dia a dia, para você celebrar sua imagem e brindar ao seu protagonismo.

Seguindo a paleta da temporada, as peças underwear da vez receberam o lilás de braços abertos. A renda ganhou contornos ainda mais delicados e mostram que nunca deixam nada a desejar.

As roupas de baixo merecem toda a nossa atenção. A tecnologia na hora de produzir e deixar as peças ricas em seus detalhes fazem com que elas chamem atenção por si só.

Por isso, as lingeries ganharam um outro status e agora não ficam só por baixo nos looks. As roupas com transparência são as melhores amigas para deixarem em evidência a beleza, além de adicionar uma boa dose de sensualidade e elegância.

Como bem vimos no nosso dossiê histórico, nem sempre a lingerie foi o que é hoje. As primeiras eram nada confortáveis e serviam como uma forma de fazer com que a mulher se encaixasse nos padrões da época. Mas a boa notícia é que hoje elas andam lado a lado com o seu protagonismo e deixam a escolha com você.

Então fique à vontade para investir em peças que te deixem confortável e bem consigo mesma. Não é porque nem sempre elas estão por cima, que o astral delas devem estar baixos.

Experimente seu lado sensual, flerte com o espelho, brinque com seu reflexo. Considere as lingeries como parte importante do seu look, faça delas aliadas do seu mood. E, claro, espalhe beleza aonde for (mesmo que só para você, precisa mais que isso?). Renda-se!

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