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Medicina da Consciência: afinal, o que é isso?

No 1º post da série Afinal, o que é isso?, que esclarece diferentes conceitos da busca por uma vida mais serena e equilibrada, tivemos uma conversa afinadíssima com a médica Carolina Presotto para entender melhor como funciona a Medicina da Consciência, que abrange a cura por meio do corpo, da alma e da mente.

O projeto enxerga a consciência enquanto forma de prevenção e saúde, integrando conhecimentos milenares como yoga, ayurveda e meditação à medicina ocidental, natural e funcional.

O novo conceito médico nasceu durante uma meditação na Índia, quando Carolina – que tem o nome espiritual Simrat Kaur – teve uma epifania que mudaria sua história. “Pensei: ‘este é o seu projeto, sua missão’. A Medicina da Consciência veio até mim. Foi neste dia que digo que a minha vida me encontrou”, conta ela, que é médica e dermatologista.

Hoje o consultório de Carolina, no Rio, se prepara para expandir e ganhar novas parcerias. Para ser paciente dela, só há um pré-requisito: o compromisso consigo mesmo. “Não haverá transformação se você não estiver presente”, explica.

Confira nosso papo:

Conta um pouco sobre sua trajetória e formação.
Comecei minha trajetória no Yoga por volta dos 14 anos. Sempre me interessei por curas holísticas e integrativas, como cura quântica, entre outras. Após minha especialização em dermatologia, comecei a estudar Ayurveda aqui e na Índia. Logo então conheci o Kundalini Yoga, que transformou a minha vida. Foi durante uma meditação na Índia, no meu curso de formação para professora, que surgiu o projeto Medicina da Consciência. Desde então venho trabalhando e evoluindo com ele.

O que é Medicina da Consciência?
Medicina da Consciência é um novo olhar sobre doença, saúde e cura. Hoje, após todas minhas experiências e estudos, vejo que consciência é cura. Acredito que uma doença pode ser uma oportunidade para uma transformação. Para isso, precisa saber quem ele é de verdade e, a partir disso, viver cada instante no momento presente. A Medicina da Consciência surge então com a proposta de acordar esse curador interno, de entendermos a vida com neutralidade e de conhecermos a nós mesmos através de tecnologias e conhecimentos que integram nosso ser como um todo, um ser que tem um corpo, tem uma mente e é espírito/alma. Somente através do reconhecimento e acesso a essa nossa totalidade alcançamos o equilíbrio. Para isso, utilizamos ferramentas que integram terapias e conhecimentos ocidentais e orientais.

Quais são seus pilares?
– Medicina da Consciência: consulta holística (integrativa) para quebra de padrões e transformação do ser. Essa consulta inclui tecnologias de alimentação natural, ayurveda, cura meditativa e conversa orientadora.

– Kundalini Yoga e meditação: aulas e práticas.

– Dermatolgia Natural: um novo olhar preventivo, integral, natural e vegano sobre a pele.

– Projetos sociais: somos um e por isso nossa vida não é só nossa. Compartilhar e ter o compromisso com o outro é parte essencial de uma vida consciente. Hoje os  projetos sociais da Medicina da Consciência acontecem através da ONG CuraSer, com pessoas que estão se transformando a partir dela.

Como ocorre esse diagnóstico do tratamento de cada pessoa?
Através de um espaço de abertura e conversa que acontece na primeira consulta, de um exame físico e também de um campo intuitivo. Como nossa proposta é integrar, ver a medicina de forma plena e holística, abrangendo conhecimentos orientais e ocidentais, são inclusos na consulta exames clínicos e laboratoriais para um diagnóstico, caso sejam necessários.

É uma medicina para todos ou você indica em casos específicos?
Para todos. Estamos aqui para nos transformar, nos curar e evoluir.  Alguns vêm para uma alimentação mais consciente, outros para uma orientação, para aprender a meditar ou para se conhecerem. Só existe um pré-requisito: o compromisso consigo mesmo. Não haverá transformação se você não estiver presente.

É um “tratamento” contínuo ou pontual?
Cada ser é único e com isso cada tratamento é único. A maioria começa uma espiral de transformação e requer um acompanhamento. Alguns, em uma sessão, recebem o necessário para aquele momento que estão vivendo. Mas enquanto estamos aqui, vivemos em mutação, a mudança é nossa constante enquanto seres humanos. Grande parte das pessoas precisa de algumas sessões e, conforme as mudanças, novos ciclos de atendimento. Já as práticas de yoga, meditação e técnicas orientadas durante a consulta são para a vida. Ferramentas que passam a ser da pessoa para se acessar e estar em contato com a sua verdade.

Você cuida de todo o processo ou divide com os especialistas de diversas áreas?
Até o momento, estou a cargo dos atendimentos, mas estamos expandindo. A Medicina da Consciência tem agora nova sócia, a Fernanda Guerra, que está possibilitando nossa expansão. Novos profissionais, como psicólogos, professores de yoga, dermatologistas e terapeutas estão se unindo para quando nosso novo espaço abrir (provavelmente em agosto) estarmos com uma equipe maior que possa ajudar a quem busca por uma nova perspectiva sobre si mesmo.

Em uma sessão você já consegue entender a necessidade do paciente?
Numa consulta conseguimos abrir algumas portas. Muitas vezes estas portas abrem novas portas e por isso muitas vezes novas consultas acabam acontecendo. A transformação é uma espiral sem inicio nem fim, nosso papel aqui é permitir com que a pessoa assuma as rédeas do seu próprio processo evolutivo e curativo. Estamos aqui disponíveis para ajudar neste processo até não sermos mais necessários.

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