Mentoria para mulheres: 3 ações para conhecer já
Construir uma relação com o mercado de trabalho mais saudável para todas é a missão de alguns projetos. Afinal, desenvolver habilidades, criar ecossistemas mais favoráveis para o público feminino é algo urgente. Mas como será que isso pode ser desenvolvido? Um primeiro passo é fazer com que as mulheres entendam onde e como se inserirem no universo corporativo ou até mesmo no empreendedorismo.
Se conhecer melhor e desenvolver suas potencialidades é fundamental para avançar em vários aspectos da vida, inclusive, o profissional. Por isso, algumas iniciativas, através de mentoria para mulheres, contribuem para toda a cadeia funcionar melhor.
O que são as mentorias para mulheres?
Ter um espaço seguro para trabalhar qualidades e inseguranças é um dos motivos em que as mentorias para mulheres cresçam. Afinal, quando o assunto é trabalho, muitas referências de liderança e sucesso ainda são masculinas. Essa ferramenta busca quebrar esse ciclo de sucesso que é ligado sempre aos homens. Para assim, inserir a si mesma e a outras figuras femininas em toda a jornada.
De acordo com a Forbes, as mentorias para mulheres seguem em tendência de crescimento pois são grandes possibilidades de gerar uma rede sólida de networking com outras mulheres. Além de abrir portas para a liderança, criar mais oportunidades de atuação e também cria insights para a criação de negócios próprios.
Mulheres e o mercado de trabalho
Como falamos anteriormente, alguns projetos têm a missão de apoiar e capacitar mulheres para encararem o mercado de forma plena. Além de alguns que desejam contribuir para que as que estão empregadas cresçam na carreira. O Programa ELAS, Instituto IVG e Mulheres no Comando atuam justamente nessas frentes e focam no desenvolvimento feminino. Colocando o autoconhecimento como uma chave-mestra para abrir novas portas, mulheres ensinam, aprendem e evoluem cada vez mais.
Programa ELAS
Através da Escola ELAS, o programa já capacitou mais de 9 mil mulheres em 3 anos. Trabalhar a atitude comportamental das mulheres é a maior missão do projeto. Ele existe desde agosto de 2017 e é a 1ª escola de liderança feminina do país.
De acordo com as fundadoras do ELAS, Amanda e Carine, a ideia nasceu com a proposta de “desenvolver competências socioemocionais das mulheres, para aumentar a autoconfiança feminina, a capacidade de ser comunicar de maneira mais assertiva e estratégica, de conciliar vida pessoal com profissional. Para elas se sentirem mais empoderadas e protagonistas das próprias vidas.”
Por meio do conhecimento, as milhares de alunas da Escola passam a hackear os sistemas de trabalhos. Além de ajudar a construir um mercado de trabalho mais justo para todas. Insights de empreedimentos e promoções no trabalho são alguns dos pontos que mais são citados em depoimentos de alunas que participaram das mentorias.
Instituto IVG
Um dos braços de ensino do Instituto IVG é a mentoria colaborativa e gratuita para desenvolver negócios e carreiras femininas. A Nós Por Elas tem o objetivo de atuar como um suporte necessário para mulheres que desejam construir de forma sólida sua carreira ou negócio.
O programa das mentorias conta com sessões de ministradas por referências do mercado, aulas feitas por meio de lives e masterclasses durante todo o período. Um bônus interessante sobre essa caminhada é o acesso a cursos de alta fornecidos pela Academia IVG. Para participar das atividades é necessário fazer uma inscrição online e preencher um cadastro no site do Instituto. Confira mais informações no site.
Mulheres no Comando
Como o próprio nome diz, a Rede Mulheres no Comando trabalha em conjunto para que mais mulheres se destaquem em suas carreiras. As mentorias realizadas pelo projeto são exclusivamente para o público feminino e acontecem uma vez por semana de forma online. Algumas das líderes de grandes corporações brasileiras fazem parte de todas as etapas da trajetória.
Alguns dos temas abordados no programa são: carreira, liderança, autodesenvolvimento, networking e gestão. Ao todo, mais de 20 mil mulheres já foram impactadas pela ação. Cerca de 250 mentoras e líderes já contribuíram para a transformação da vida profissional das participantes.
Mulheres que empreendem

Quando falamos de mulher no mercado de trabalho, o empreendedorismo logo aparece em primeiro lugar como uma possibilidade. Em uma pesquisa feita pela FGV, antes da pandemia, revela que 48% das mulheres ficam sem emprego até um ano depois do parto. Seja por ser demitida da empresa onde trabalhava ou pela questão financeira de terceirizar o cuidado com a criança. Por isso, muitas tem que empreender como uma forma de fazer sua própria receita e aliar o cuidado com os filhos.
Para compartilhar experiências e mostrar as dores e as delícias de ter seu próprio negócio, convidamos a jornalista Monica Costa e a comunicadora Lígia Baleeiro para um bate-papo sincero e descontraído sobre o tema.
Mas se você quer dicas práticas de como empreender, veja a lista com as tips espertas que a Ana Fontes da Rede Mulher Empreendedora deu pra gente.