Maria Filó Blog | Dicas e Inspirações de Moda
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O renascimento da borboleta

Poderia ter sido um hobbie, como tantos que tivemos na infância. A alemã Maria Merien gostava de observar a natureza, especificamente os insetos e pequenos bichinhos que se mexiam pelo seu jardim.

O olhar atento e apaixonado acabou se transformando em arte e, logo depois, em ciência. Aos 13 anos, a menina observava lagartas, acompanhava os seus ciclos até a transformação delas em belas borboletas, depois desenhava e pintava o que via. Mas se não bastasse as belas obras que criava com aquarela, Maria foi além em seus estudos e desvendou e analisou antes de todo mundo o que hoje chamamos de metamorfose na natureza.

mulheres incríveis
Foto: Science Photo Library/BBC

E assim, em pleno século XVII, Maria já casada e com duas filhas saiu de sua casa e se aventurou pela América, mais especificamente no Suriname, numa época que pouquíssimas pessoas se arriscariam nesse tipo de expedição. Vestida com anágua e espartilho, Maria e a filha desbravaram a selva amazônica à procura de lagartas, mais de um século antes de Charles Darwin fazer fama ao cruzar o Atlântico.

mulheres incríveis
Foto: Science Photo Library/BBC

Apesar disso, os estudos, relatórios e pinturas produzidos durante os dois anos em que esteve no Suriname acabaram rendendo belíssimos livros, mas que não chegaram a ter sua importância reconhecida no mundo das ciências e suas pesquisas acabaram sendo esquecidas.

Mas agora, quando o mundo joga nova luz na produção científica de grandes mulheres pouco conhecidas, Merien é finalmente relembrada e celebrada: trata-se da primeira ecologista do mundo!

 

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