Entrevista: Vic Ripper fala sobre carreira e estilo

Falar com mulheres que têm muito para contar é uma das coisas que mais gostamos. Por isso, seguindo nossa série de entrevistas, hoje vamos conversar com a influenciadora Vic Ripper.

Vic, queremos saber mais sobre você! Que tal se apresentar para as nossas leitoras?

VR: Meu nome é Victoria Ripper, tenho 29 anos e sou carioca. Sou taurina, mas tenho ascendente em Peixes. Sou advogada e jornalista. Hoje, trabalho como influenciadora digital e criadora de conteúdo Instagram, Tiktok e tenho o meu podcast ‘Pode isso? Vic’ que passa no YouTube e no Spotify. Sou irmã mais velha e uma pessoa muito intensa. Sou uma pessoa. Sensível. Acho que isso me resume na essência.

Você é advogada de formação, mas resolveu recomeçar e sair dos escritórios. Como foi essa mudança para você? Como se sente agora?

VR: Essa mudança foi um processo super longo e conturbado, porque a minha família toda é de advogados e eu sempre achei que direito era o meu futuro, a minha profissão da vida. Eu não tive nenhuma dúvida na época do vestibular, de que era isso que eu queria fazer com 17 anos. Mas acho que a gente escolhe muito cedo as nossas carreiras. É uma coisa muito séria para você escolher quando ainda tem 17 anos. Eu fiz o curso e adorava, mas quando cheguei na hora de advogar de fato, em escritórios de advocacia, achei a profissão muito burocrática, muito enfadonha, um dia a dia que explorava pouco a minha possibilidade criativa, que sempre foi grande. Então eu me decepcionei muito com o passar do tempo, com o cotidiano da profissão de advogada. Tentei quatro escritórios, tentei áreas diferentes, mas mesmo assim estava sempre muito insatisfeita.

Mudança na carreira

A partir daí eu saí dos escritórios de advocacia, fiquei em casa, juntei dinheiro. Fiquei em casa pensando durante cinco meses, até que decidi cursar Comunicação Social na PUC e me matriculei. Cursei um ano de Comunicação social na PUC e veio a pandemia. Eu acabei terminando faculdade por e ensino à distância. Porque era a possibilidade que tinha. No meu último período, em que eu tinha só monografia para fazer e, que voltou a ser presencial, mas aí realmente para mim não valia a pena. Então eu continuei fazendo em casa e me formei. Já estava criando conteúdo porque durante a academia foi onde eu me encontrei. Eu trabalhei um tempo em que eu estagiei na faculdade, no Jornal da PUC e na TV PUC. Na verdade, inclusive, tem várias reportagens minhas no YouTube. Assim, decidi ficar na carreira de influenciadora.

Falando sobre inspiração, onde você costuma buscar boas referências?

VR: Boas referências eu busco em pessoas que são muito fiéis a elas mesmas. Eu acho que pessoas que não ficam seguindo as tendências que tá todo mundo seguindo, sabe? Essas são as pessoas que eu mais gosto de acompanhar. Mas todo mundo quer estar na moda, todo mundo quer se sentir pertencente às tendências, todo mundo quer se sentir antenado. Claro que eu também pesquiso as tendências no Pinterest, no Instagram. O Tiktok hoje em dia é uma grande fonte de inspiração para beleza, principalmente, mas também para moda, também para acessórios, mas majoritariamente para beleza. Eu acho que na rede surge tudo o que é de beleza, de maquiagens, etc. Tudo acaba surgindo primeiro no Tiktok, mas em termos de moda também. Pinterest, eu gosto de seguir. Também gosto das páginas do Instagram que eram blogs de moda antigamente, então isso eu acho bem legal.

Nossa coleção de inverno se chama Tempo. Ele é o fio condutor para as histórias que queremos contar. Fala para a gente, como você aproveita o seu?

VR: Atualmente eu tenho trabalhado tanto que o tempo que eu tenho de sobra eu uso para descansar. Eu acho que o tempo é mais sobre com quem eu passo. É menos sobre o que eu estou fazendo e mais sobre com quem eu estou. Eu sou taurina, né? Então gosto muito de comer em lugares legais, beber bebida boa, gosto de dormir, gosto de descansar, gosto de ver séries e filmes. Mas tudo isso é mais legal quando eu tô com os meus amigos, com a minha família, com meu namorado, então isso é mais importante para mim.

Qual seria a definição perfeita de “tempo de qualidade” para você?

VR: Tempo de qualidade é aquele em que eu me sinto presente. Então assim, não adianta nada eu estar vendo uma série se eu to mexendo no celular. Não adianta nada eu estar com uma pessoa se eu estou falando com outra no whatsapp, querendo estar com ela. Não adianta nem eu estar viajando para um lugar que eu adoro se eu pensando no trabalho que eu tenho que fazer quando chegar em casa. Então, eu acho que o tempo de qualidade é aquele que a gente aproveita se sentindo naquele lugar, sem vontade de ir embora, sem vontade de não ter, não ter ido, entendeu? Sem você estar pensando no passado e no futuro, mas sim no que está acontecendo naquele momento.

Quando o assunto é moda, como você definiria seu estilo? Quais peças você considera atemporais no armário e que valem o investimento?

VR: É uma dificuldade definir o meu estilo, sabe? Eu acho que eu misturo, e misturo muito um estilo chique. Eu gosto de uma peça oversized como uma calça parachute, muitos jeans. Eu gosto de jeans com jeans. É difícil definir o meu estilo. Acho que eu sou uma pessoa. Eu não chego a ser básica, mas eu valorizo muito peças básicas. Então, eu acho que há roupas que eu considero atemporais e que valem o investimento. Com certeza uma boa calça jeans, que te vista bem, que vá bem com tênis e salto, com certeza. E uma boa camisa branca, que você possa usar com uma bermuda, que possa usar com uma calça jeans, uma social preta, uma bolsa legal que você mescle para dia e noite.

Acessórios e saias fazem a diferença

Para isso, eu recomendo investir numa bolsa de mão preta, caramelo, nude ou até bordô e vermelha, que eu acho que são cores que vão bem para dia e para noite. Ah, uma saia preta. Ela pode ser midi, longa ou curta. Eu gosto tanto de saia preta que eu tenho dos três tipos. Acho que são peças. É uma peça muito importante, uma saia preta. E deixa eu pensar, mas eu acho que é isso. Acho que essas são as peças que eu que eu recomendo investir.