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Grana Pretta: conheça o projeto de Mônica Costa

Quando o tema é finanças para mulheres negras, Mônica Costa sabe como colocar as contas em dia. Afinal, ela é jornalista com especialização em economia e pós-graduada em terapia financeira – além de mãe da Ayana e do Pedro.

Mônica desenvolve um trabalho que pretende fortalecer a autoestima da mulher negra, através de seu blog, o Grana Pretta. Na página, é possível encontrar relatos de mulheres negras em várias áreas sociais.

Como tudo começou

Sua paixão pelo jornalismo vem desde a infância. Mais especificamente aos 10 anos, quando viu Glória Maria em uma reportagem na televisão. Exerceu a profissão por uma década, mas sua felicidade não estava nas instituições onde trabalhou, uma vez que o racismo e o machismo estavam presentes nesses ambientes.

“Percebi isso há cerca de 4 anos quando enxerguei na educação financeira uma possibilidade de resgatar a minha sanidade física e psicológica ao tentar entender como salvar parte dos ganhos para uma vida com um pouco mais de qualidade. Foi então que vi ali um lugar no qual gostaria de estar, por isso passei a investir nesta nova área de atuação”, explica.

Mulheres no mercado financeiro

A partir do momento em que Mônica entendeu a importância da educação financeira, se sentiu mais dona do próprio nariz, como ela mesma prefere falar. E atualmente, esse é o assunto que ela domina. E por meio do seu trabalho, fala diretamente com mulheres que têm histórias e realidades parecidas com as suas.

Compartilhando conhecimento e experiências com outras mulheres, ela consegue identificar o impacto real de seu trabalho. “Conhecer a própria história e o próprio potencial é libertador. Saber que todo o poder que buscamos está dentro de nós e que, sim, podemos ser tudo o que quisermos ser é transformador.”

A empreendedora se diz surpresa e feliz com os depoimentos sobre as mudanças, pois assim percebe que seu trabalho causou algo positivo na vida das mulheres. “A cada atendimento, eu me sinto mais plena e na certeza de que estou no caminho certo.”, conta ela.

As mulheres que me inspiram

Mônica nos contou que seus dois filhos são suas maiores inspirações. Mas duas figuras femininas e negras também lhe inspiram por sua força e representatividade. Uma delas é Luiza Mahin, uma mulher africana escravizada que, segundo relatos, viveu no Brasil no início do século XIX. “Foi uma mulher ardilosa, destemida e inteligente, participou e articulou revoltas em insurgências na Bahia.”

A norte-americana Angela Davis é outra mulher forte que a inspira. Ela é filósofa, escritora, professora e defensora dos direitos dos negros e das mulheres. Uma de suas frases serve como motivação para Mônica seguir com seu projeto. “Quando uma mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela.”

Por fim, o mundo precisa que as mulheres mostrem seu trabalho, compartilhem conhecimento e experiências umas com as outras. Por aqui, torcemos para que o projeto da Mônica possa atingir cada vez mais seu público. Que o Grana Pretta inspire muitas outras mulheres!

 

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