Inteligência emocional no trabalho: você tem?
Cuidar da casa, de você mesma, das relações, estudar, fazer exercício, ler, descansar… ufa! A vida às vezes parece não dar trégua, não é mesmo? A carga mental pesa e ficamos lá, em cima de uma corda, andando sempre em frente, rumo ao equilíbrio. Além disso, buscamos deixar que nada disso atrapalhe nosso desempenho no trabalho.
Se identificou? Mulher moderna, com toda a certeza, você não está sozinha! Estamos juntas no mesmo barco. Ou melhor, na mesma corda. Por isso, hoje vamos falar de um tema essencial para nos ajudar a lidar com esse turbilhão de emoções. Assim, você tem mais facilidade de conciliar tudo e de não permitir que tais questões atrapalhem sua produtividade profissional.
Afinal, a gente quer mesmo é mostrar que dá conta do recado (mesmo que de vez em quando a gente recorra ao chuveiro para dar aquela choradinha libertadora, ninguém é de pedra, amiga).
O nome dessa técnica poderosa? Inteligência emocional. Provavelmente você já ouviu falar nela. Não é para menos: ela é recurso muito falado na psicologia. Então ninguém melhor que nosso time de Gente e Gestão para explicar melhor esse conceito.
Hoje nossa equipe dá dicas espertas e te ajuda a fazer da inteligência emocional sua aliada na carreira. Vamos lá?
Trabalhando (com) a inteligência emocional
Não, esses parênteses não foram engano nosso. É que ao trabalhar a sua inteligência emocional, você acaba com mais chances de alcançar o sucesso no ambiente de trabalho. Brincadeiras à parte, o primeiro passo é buscar reconhecer o seu próprio estado de emoções e o das pessoas à sua volta. Isso vale não apenas nos relacionamentos profissionais, mas nos pessoais também, ok?
Esse processo nos possibilita aprender a lidar com as nossas emoções e aproveitá-las para sermos sempre nossas melhores versões.
Segundo Daniel Goleman, que é um psicólogo norte-americano, as pessoas com carreiras promissoras têm 66% de suas habilidades conectadas ao Quociente Emocional (QE) e 33% estão relacionadas ao Quociente Intelectual (QI). Isso mesmo, pasmem.
Quando pensamos em inteligência, muitas vezes lembramos só do intelecto e esquecemos das tantas camadas por trás dela. Não é de se surpreender. Afinal, desde os tempos da escola nosso valor é medido pelas boas notas. Deixamos de analisar muitos tipos de conhecimentos. Por exemplo: o corporal, o interpessoal, o musical, o espacial, entre outros. E, claro, o emocional.
Você não precisa ter todos, natural termos uns mais desenvolvidos que outros. O importante é saber quais são seus pontos fortes para que eles joguem a seu favor.
É aí que vem a pergunta que não quer calar: você tem usado a sua inteligência emocional para se ajudar? Você controla suas ações ou você se deixa controlar por suas emoções?
O que é, onde mora, do que se alimenta?
Calma, o blog Repórter vai responder todas as suas dúvidas. Antes de mais nada, tente perceber, refletir e administrar o que você está sentindo.
Aprender a reconhecer os sentimentos dos outros não fica de fora desse carrossel de emoções. Afinal, cada um de nós tem suas próprias batalhas interiores e precisa lidar com elas. Por isso, só colocar nossas próprias questões para jogo não é suficiente.
Aqui vão algumas dicas para você:
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- Controlar seus impulsos – ficou nervosa com algo? Calma. Respire fundo e planeje seus próximos passos.
- Olhar com leveza – tente encarar os desafios sem deixar o peso do mundo nos seus ombros.
- Saber interpretar outras pessoas – busque perceber como o outro se sente. Isso vai além do que ele diz, então observe as atitudes e formas de lidar com o dia a dia.
- Relacionamentos interpessoais – pense no quanto você pode contribuir para o clima de uma conversa ser saudável. Tente coordenar os estados de espírito e trazer sintonia para suas interações. Não é sobre forçar a barra, mas sim se abrir para o outro.
- Autoestima – sim, até no seu trabalho ela interfere, então trate de se olhar com mais carinho.
Com quais destas características você se identifica? Quais você tem praticado mais no seu dia a dia?
Por que a inteligência emocional é tão importante?
Ter inteligência emocional, basicamente, tem a ver com a forma como você lida com as suas frustrações, suas ansiedades, seu mau humor, seus medos, suas motivações e outros sentimentos. Não é tarefa fácil, mas importante para qualquer pessoa.
Não é algo que se adquire em um passe de mágica. É um processo de construção no qual o autoconhecimento se torna o seu melhor amigo. Observe a si mesma e entenda o que precisa melhorar. Mas lembre-se: ninguém nasceu um diamante lapidado, então não se cobre tanto. Um passo de cada vez.
Fazendo do limão uma limonada
Depois que você entende melhor sobre o seu funcionamento emocional, chega o momento em que você precisa aprender a gerenciá-lo. Ou seja, aprender a controlar reações automáticas e pensar antes de falar. Mas isso não significa perder sua espontaneidade e viver igual robô. É sobre tentar dosar e ser uma melhor versão sua todos os dias.
Para isso, busque tirar proveito de todas as situações. Afinal, viver é aprender diariamente. Os momentos atuais de incerteza e dificuldades são as melhores oportunidades para desenvolvermos nossa inteligência emocional. Portanto, não perca a chance de realizar um curso ou palestra (online), ouvir um podcast ou fazer algumas leituras sobre o tema.
Checklist para trabalhar… a sua inteligência emocional
Pequenas ações podem gerar grandes resultados em vários outros campos da sua vida. Não existe uma fórmula perfeita, mas trazemos algumas dicas para que você consiga alcançar o equilíbrio entre a razão e a emoção, mantendo relações mais saudáveis e visando o seu crescimento pessoal e profissional.
- Observe e analise seu comportamento – esteja atenta para sua própria reação diante de algumas situações. Mude de atitude sempre que perceber que besteiras estão te afetando muito.
- Domine seus impulsos – procure dominar seus impulsos e emoções antes de tomar qualquer decisão. Mantenha a calma e a razão antes de tudo.
- Aprenda a lidar com as emoções negativas – não temos apenas bons momentos e bons sentimentos. Quando as emoções negativas (raiva, medo, insegurança, tristeza) baterem à porta, mostre que a dona da casa é você. Elas podem entrar, mas sem fazer bagunça.
- Aprenda a lidar com a pressão – tente manter a calma em cada situação e pensar de forma racional.
- Respeito em todas as relações – todos temos necessidades, limitações e erramos. É preciso reconhecer nossos erros e acertos para conseguirmos respeitar as falhas e reconhecer as qualidades dos outros.
Durante esse processo de desenvolvimento, tenha calma. Muitas vezes não podemos controlar como nos sentimos, mas somos completamente capazes de ter total controle sobre como reagimos. You go, woman! 😉
Falando em trabalho, confira aqui nossas dicas sobre escuta ativa. Já ouviu falar nesse conceito? Pode te ajudar muito no trabalho.