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Dia da Mulher: como melhorar a autoestima feminina

O que é autoestima?

Hoje é dia de falar sobre como melhorar autoestima feminina. Mas antes de mais nada, precisamos entender o que é essa palavrinha mágica tão difundida nos dias de hoje. O que é, onde mora, do que se alimenta? Para responder essas perguntas, eu, Nuta Vasconcellos, criadora e criativa do Chá de Autoestima, invado o blog da Maria Filó.

Na minha profissão de facilitadora do autoconhecimento das mulheres, percebo que grande parte de nós ainda tem uma ideia muito superficial do que é estima pessoal. Ainda é algo muito ligado a ideia de se sentir bonita ou não, atraente ou não, e também a ideia de validação do outro.

Mas na verdade, a autoestima é como nos sentimos a respeito de nós mesmas e é o principal componente do nosso bem-estar emocional. O amor próprio tem a ver com estar tranquila com as suas escolhas, conhecer seus valores, viver sua verdade. Estar fortalecida por dentro e isso refletir no seu exterior.

Quem queremos ser

Autoestima e vaidade, ao contrário do que muitos pensam, não são sinônimos. A vaidade tem como base o olhar do outro sobre você, então é sempre muito importante o que vão pensar de nós. Já a autoestima tem a ver com a própria consciência e autorresponsabilidade.

 

 

Por isso, é tão importante trabalhar a autoestima feminina. Porque tem a ver com domínio de si, a habilidade de nos conduzir a realmente fazer e ser o que quisermos.Tem a ver com autoconhecimento, com a nossa confiança e disciplina, com liberdade e felicidade.

É como eu sempre falo no Chá de Autoestima: o amor próprio é a ferramenta para modificar sua realidade. Antes de qualquer habilidade, diploma ou oportunidade, a autoestima feminina é a chave para uma vida feliz, bem sucedida, realizada e saudável.

Para trabalharmos de verdade nossa autoestima, é preciso que estejamos abertas a fazer um mergulho interno honesto na nossa própria história e observarmos com atenção como nos tratamos e falamos com nós mesmas, afinal, autoestima é um processo de dentro para fora. Então, foquei em três pontos fundamentais para melhorar a autoestima feminina. Vamos lá?

Diálogo interno: como você está se comunicando com você emocionalmente?

Já percebeu como nosso diálogo interno é muitas vezes cruel? A autodepreciação, o diálogo negativo são completamente normalizados na nossa sociedade. Nos xingamos e nos diminuímos como se fosse uma piada ou algo banal. E é por isso que batemos na tecla que autoestima não é só sobre corpo. É sobre se sentir merecedora, digna, capaz.

Comece HOJE a observar como você fala com você mesma. Esse diálogo te estimula a correr atrás do que você quer e acredita? Ele te dá ânimo ou ele te enche de inseguranças, medos e ansiedade? Se as críticas internas fossem substituídas por observações imparciais? Como seriam? Como você diria as coisas que fala pra si, para uma amiga querida?

 

 

Autoaceitação: seja você mesma e não quem você acha que deveria ser

Uma forma de começar a construir uma relação mais saudável com você é se conhecendo melhor e melhorando a sua comunicação. Se fazendo perguntas e respondendo de forma honesta. Se libertando de quem você acha que tem que ser, quem os outros dizem que você é. Olhando pra dentro, sem máscaras.

Sempre é bom lembrar que se aceitar não significa ser imutável. Se amar, ter autoestima, é saber que você é merecedora de ser feliz e viver a vida e não depender de um momento específico, de um corpo específico para isso.

É navegar entre os altos e baixos com autoacolhimento e continuar se amando, antes, durante e depois de qualquer processo. É saber que toda mudança que você deseja fazer tem que ser fruto do amor próprio e não do ódio. Afinal, você é sempre, sempre digna.

Se pergunte:

– O que abala minha autoestima? Por que me sinto assim?

– Estou vivendo meu eu verdadeiro?

– O que posso fazer hoje para ser mais quem eu realmente sou?

 

 

 

Desconstrua: por que você pensa o que você pensa sobre você?

 

 

Por medo, vergonha e insegurança não nos permitimos viver o nosso EU na sua totalidade. Sem perceber, achamos que somos os que os outros dizem que somos, o que acreditamos que a vida nos tornou, o que achamos que “é o que dá” para ser.

Ninguém nasce com autoestima baixa. Ela é construída a partir da infância com necessidades que não são atendidas, respostas negativas dos outros ou por causa de um grande acontecimento ruim. Conhecer a fonte dos seus problemas é o primeiro passo para a mudança.

Que tal fazer uma volta ao passado para entender quando você começou a se sentir como se sente hoje?

O que você está dizendo para o seu cérebro que é, tem e acredita? Pense sobre isso e como isso influencia diretamente a sua vida.

Autoestima feminina é um exercício e deve ser praticada diariamente. Isso não significa que você vai chegar em um estado mental e físico em que nunca mais se sentirá abalada. Amor próprio não é uma montanha para ser escalada. Trabalhar sua relação com você mesma significa que você vai saber lidar melhor com seus altos e baixos, com mais serenidade e entendimento de si mesma.

É possível exercitar a autoestima e, aos poucos, transformar essa nova forma de se perceber, de se comunicar com você mesma como um hábito. Espero que você comece hoje e abrace sua jornada com amor.

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